Mais Povos Originários

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O censo demográfico do IBGE de 2010 apontou a existência de cerca de 305 etnias indígenas no Brasil, que carregam a riqueza de aproximadamente 274 idiomas nativos.[1] Ainda que os povos originários sejam muito mais do que as 897 mil pessoas computadas no censo de 13 anos atrás, e que continuam crescendo e retomando o seu espaço, é necessário avançar no conhecimento e na divulgação dessa parcela da sociedade nos contextos brasileiro e global.

A visão colonizadora eurocêntrica colocou os indígenas como dominados, escravos ou submissos.[2] Enquanto o pensamento moderno admitiu uma história que somente se iniciava com o contato com europeus, tornando invisível tudo que antes havia nos territórios conquistados e estabelecendo a noção de que os indígenas são “povos sem história”, ou seja, anulando o protagonismo histórico dos indígenas, que se tornam fadados ao desaparecimento.[3] Nas últimas décadas, porém, graças à ação do movimento indígena, novas abordagens teóricas sobre os povos originários surgiram e a percepção dos diferentes povos indígenas como autores de sua própria história ganhou espaço.[2]

Em 2021, a Wikipédia foi o décimo site mais visitado no Brasil, com pouco mais de 103 milhões de acessos ao longo do ano, ficando atrás de poucos sites de informação. Como a maior e mais utilizada enciclopédia digital e colaborativa do mundo, a plataforma é um espaço de grande visibilidade e influencia diretamente a percepção das pessoas sobre os mais variados assuntos. Contudo, apesar de reunir uma diversidade gigantesca de temas, editores e conteúdos, a plataforma ainda apresenta lacunas a serem superadas.

Contudo, apesar de reunir uma diversidade gigantesca de temas, editores e conteúdos, a plataforma ainda apresenta lacunas a serem superadas. Tendo como marco o Dia da Proteção às Florestas, o Mais Povos Originários em Teoria da História na Wiki propõe-se como um espaço para ampliar a presença de epistemologias indígenas e do Sul Global no ambiente virtual. Fique ligade que em breve divulgaremos mais informações!

Programação

Webinar

No dia 11 de julho, às 18h30 BRT, teremos como palestrantes do webinar o historiador Guilherme Bianchi e os wikimedistas Leonardi Fernández e Neima Paz (Wikipeetia e Wikipütchimaajatü), com a mediação de Carlos Henrique Armani (UFSM). Inscrições até 11 de julho.

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Minicurso virtual

Entre 26 de julho e 26 de agosto. No minicurso “Wikipédia para professores universitários” convidamos docentes a refletir sobre a Wikipédia e outros projetos de acesso aberto como ferramentas pedagógicas úteis em âmbito universitário. Inscrições até 24 de julho.

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Concurso de edição

Ocorre entre 10 de julho e 7 de agosto. Essa é uma divertida competição de edição e criação de verbetes na Wikipédia lusófona, de edição e criação de entradas no Wikidata e de carregamento de imagens no Wikimedia Commons. Inscrições até 07 de agosto.


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Oficinas virtuais

Entre 12 e 24 de julho. Nestes dias você tem a oportunidade de ampliar os seus conhecimentos técnicos para alcançar o objetivo de melhorar o conteúdo existente na Wikipédia, no Wikimedia Commons e no Wikidata e diminuir as lacunas em temas relacionados aos povos originários. Inscrições até 24 de julho.

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Editatona presencial

No dia 30 de agosto, presencialmente na Universidade de Brasília. A palavra editatona é uma combinação entre “editar” e “maratona”. Esse evento é uma maratona de edições que reúne pessoas para colaborar com a Wikipédia. Inscrições até 21 de agosto.



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Oficinas para grupos de pesquisadores ou ativistas

Oficinas em grupo ministradas de forma pré-agendada são ideais para Laboratórios, Núcleos de Estudo e Pesquisa, Coletivos, Associações e até mesmo turmas de graduação e pós-graduação que possuem interesses em comum.


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Todas as atividades deste evento conferem certificado emitido pela Universidade Federal de Santa Catarina, enquanto ações de extensão. Elas são gratuitas e abertas, contudo, é necessário realizar a inscrição no evento para informar os dados necessários para o certificado. Por outro lado, inscrever-se é importante mesmo para aqueles que não precisam de certificado, pois o número de participantes, edições, e etc, são importantes para a avaliação e continuação dessa iniciativa. Basta inscrever-se uma vez no evento, o aferição da frequência nas atividades será feita através de lista de presença. Cada atividade gera um certificado.

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Referências

  1.  IBGE (2010). «Censo 2010: população indígena é de 896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas.»Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2022
  2. Angatu, Casé. «”Histórias e Culturas Indígenas” – Alguns desafios no ensino e na aplicação da Lei 11.645/2008: De qual história e cultura indígena estamos mesmo falando?». Uberlândia: História e Perspectivas. (53)
  3.  Brighenti, Clóvis Antonio (2016). «Colonialidade e decolonialidade no ensino da História e Cultura Indígena.». In: Souza, Fábio Feltrin de; Wittmann, Luisa Tombini. Protagonismo indígena na história. Tubarão: Copiart. pp. 231–254.

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